sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Ser Gente - Parte I

Achei legal fazer algo diferente hoje....Estou atualizando o blog com uma ministração da Nívea Soares...
Aproveitem e absorvam o máximo do que Deus tem para te entregar com esta e com outras ministrações.
Fikem na paz....
Z@!®U

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Corte ou Namoro?

Jeremias 6:16 – “Assim diz o Senhor: Ponde-vos a margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e acharei descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos”.
Veredas significa caminhos e a palavra antigas vem do hebraico “olam”, que significa antigo, eterno. Nos estudo de Craig Hill, fundador do ministério Family Fundation International (Seminário de Veredas Antigas), descobriu-se que as palavras significam literalmente “Caminhos dos quais a igreja se desviou”.
Para constituirmos uma família feliz é necessário compreensão, aceitação e acima de tudo o conhecimento da Palavra de Deus para sua descendência. Sendo fundamental trabalhar na formação de um lar em sua fase embrionária, a corte.
Portanto compreendemos que a corte é uma vereda antiga, da qual Deus está nos ensinando a trilhar por estes caminhos.
A Corte é uma fase de conhecimento e amizade, direcionada pela vontade de Deus, em que o casal passa a ter um relacionamento fundamentado em conversa, jejum, oração e intimidade com Deus, afinal é necessário entendermos que um relacionamento forte e bem estruturado deve ser feito a três, mulher, Deus e o homem como escrito em Pv 4:12.
Envolvendo sempre a família, os pais são envoltos e suas opiniões tem peso, sendo necessário que ensinem seus filhos, desde o nascimento, a guardarem seus corações e a entregarem seus caminhos ao Senhor, para que tenham uma descendência abençoada e uma boa aceitação da visão.
Atualmente o que se vê, são gerações destruídas porque as medidas de proteção de Deus foram quebradas de geração em geração, sendo que o fundamento de todas as coisas começa e termina com o mover de Deus e com os relacionamentos não poderia ser diferente.
Hoje em dia o método mais utilizado pelos jovens em seus relacionamentos é o namoro.
Em seu livro Corte x Namoro o Pastor Naor Pedrosa alega que: “Não existe namoro na Bíblia. Existe é compromisso e amizade. O namoro hoje começa com o primeiro olhar. Um agrada da aparência do outro, do jeito de falar, de vestir, mas não existe amizade, confiança, algo mais sólido. Às vezes, começam a namorar sem se conhecerem. Tanto é que, se aparecer uma moça ou um rapaz mais atraente, tanto a moça quanto o rapaz que estão namorando não medirão esforços para ‘ficar’ com a outra ou com o outro. É comum o namoro se tornar inimizade porque, muitas vezes, as pessoas se sentem traídas, usadas e abusadas pelo outro”.
O namoro na maioria das vezes é baseado em empolgação, atração física, aparência de simpatia e medo de ficar sozinho, gerando casamentos frustrados, sem compreensão e um relacionamento egoísta, resultando num assustador número de divórcios.
No entanto um romance a maneira de Deus nos dá segurança quanto a pessoa com quem iremos nos casar.
Através desta visão o entendimento de que todos são de todos e ninguém é de ninguém, é quebrada, trazendo de volta o princípio que Paulo nos ensina “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher” – I Co 7:4. Portanto, como está escrito em Salmos 139:16b – “e no Teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda.”, cremos que Deus reservou para nós um cônjuge, por esta razão estamos reservados a este.
Fizemos esta escolha de relacionamento, pois ansiamos ter Santidade ao Senhor, portanto nada melhor do que se fundamentar na vontade de Deus através da corte.

Testemunho

“Antes de ter uma conversa com a Ana Paula, orei durante 4 meses, pedi orientação dos meus líderes de célula, dos líderes de célula dela e dos meus pais, tendo aceitação de todos, conversei com ela. Nesta época estávamos num jejum de 40 dias, com o propósito de Deus nos mostrar o ministério que Ele tem para nós. Visto que estávamos no décimo dia de jejum a Ana Paula me respondeu que deveríamos esperar terminar o jejum, para termos uma confirmação maior da vontade de Deus”.
No dia 02 de setembro de 2007, depois de 40 dias de jejum e oração, durante o almoço com os pais de ambas as partes, Caio pediu a permissão para cortejar Ana Paula. Então os pais, líderes e pastores abençoaram nosso relacionamento.
Embora nenhum dos dois conheciam a fundo esta visão, então 5 dias depois foi realizado um seminário de corte, foi ai então que entendemos a visão mais profundamente e começamos estudá-la mais a fundo, lendo livros como: Corte x Namoro; Eu disse Adeus ao Namoro; Garoto encontra Garota. E descobrimos então que iniciamos segundo os padrões de Deus.
Temos visto que neste tempo nos conhecemos mais a fundo, e temos aprendido de uma forma muito abençoada por Deus a nos reservar para o casamento.
“Compreendo que neste tempo de corte o Pai tem nos ensinado a viver conforme os planos Dele para as nossas vidas, temos visto Ele agindo inúmeras vezes, além de estarmos crescendo a cada dia.O mais interessante é o quanto Ele tem se revelado a nós quando eu e o Caio o buscamos. Creio que o ministério que Ele tem colocado em nossas mão, com a ajuda Dele conseguiremos fazer para a honra e glória Dele. Senhor nós queremos andar pelas suas veredas.”
O nosso propósito para com o Senhor foi de estarmos fazendo corte até o nosso casamento para a honra e glória do Senhor, sendo que nosso único toque físico é um beijo na testa.

Toda sorte de bênçãos a todos

K@!O - Z@!®U e Paulinha PJ

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Shofar!!!!



O SHOFAR o que é ?

O que é?
Você já pensou alguma vez que o shofar é um dos instrumentos de sopro mais antigos usados pelo homem? Somente a flauta do pastor - chamada Ugav, na Bíblia - o iguala em idade (de acordo com algumas opiniões). O shofar, porém, é o mesmo que aquele usado há milhares de anos. Durante a história da humanidade foram inventados instrumentos novos, abandonados os velhos e somente nos museus poderemos encontrar uma flauta antiga. Não é digno de admiração que ainda nos apeguemos ao antigo shofar? Naturalmente, se você considerar o shofar como um "instrumento musical" não tem grande valor. O shofar não produz sons delicados como o clarim moderno, a trombeta ou outro instrumento de sopro. Mas, para nós, o shofar não é um instrumento "musical"; não é usado por prazer ou divertimento. Longe disto; tem um sentido muito mais profundo. É um chamado para o arrependimento, avisando a chegada dos Dez Dias de Arrependimento, que começam com Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico) e culminam com Yom Kipur (Dia do perdão).
Ocasiões em que era tocado
Nos tempos antigos, o shofar era usado em ocasiões solenes. A palavra shofar é mencionada pela primeira vez em conexão à Revelação Divina no Monte Sinai, quando "a voz do shofar era por demais forte e todo o povo do acampamento tremeu". Assim, o shofar em Rosh Hashaná deve nos lembrar a aceitação da Torá e nossas obrigações decorrentes de suas Leis. O shofar também era tocado quando guerreávamos contra inimigos perigosos. Portanto, o shofar de Rosh Hashaná deve servir como um grito de guerra contra o nosso inimigo espiritual, e nosso inimigo interior, impulsos maus e paixões ilícitas. O shofar foi tocado no ano de Yovel (Jubileu), anunciando a libertação da escravidão e da penúria. O seu som,(Também em Rosh Hashaná) deve ser também sinal de quebra das correntes de pecados, de maneira que possamos começar uma nova vida com o coração puro, sintonizado em servir a D'us e aos semelhantes.
O shofar no Midrash
O shofar é feito de um chifre de animal casher. Qualquer chifre pode ser usado para o shofar, exceto vaca ou touro, pois estes chifres são chamados em hebraico de "keren" e não shofar, e também porque seu chifre poderia ser um lembrete do Bezerro de Ouro que os filhos de Israel fizeram no deserto, ao deixarem o Egito. Geralmente, e de preferência, o shofar é feito de um chifre de carneiro, em memória do carneiro que foi oferecido em lugar de Yitschac (Isaac), que permitiu-se ser atado e colocado sobre o altar como um sacrifício a D'us . Rabi Abuhu disse: "Por que usamos um shofar feito de chifre de carneiro em Rosh Hashaná? (Em memória do carneiro de Yitschac), pois D'us disse: 'Toquem para Mim com um shofar feito de chifre de carneiro, e Eu me lembrarei do sacrifício de Yitschac e pensarei em vocês como se vocês, também, estivessem prontos a oferecer suas vidas a Mim.' "Na Porção da Torá sobre o sacrifício de Yitschac, que lemos no segundo dia de Rosh Hashaná, está escrito: "E Avraham ergueu os olhos, e olhou, contemplando um carneiro na moita cerrada ser apanhado pelos chifres." Avraham viu o carneiro apanhado em uma moita após a outra. Disse Rav Huna: "O carneiro apanhado de novo e de novo nas moitas cerradas mostrou a Avraham que seus filhos seriam apanhados em um exílio após o outro, mas ao final seriam redimidos pelo som do chifre do carneiro." Rabi Chanina ben Dossa disse: "Cada parte daquele chifre tem sua importância: as cinzas do carneiro eram as fundações do altar interior no Bet Hamicdash; os dez tendões do carneiro fizeram as cordas da harpa do Rei David; a pele do carneiro fez o cinto de couro do profeta Eliyáhu; e dos dois chifres - o esquerdo foi tocado no Monte Sinai, quando da Outorga da Torá, e o direito, o maior, será tocado quando os judeus exilados forem reunidos de todos os cantos da terra, como está escrito: "E acontecerá naquele dia que o grande Shofar será tocado…".O shofar deve ser curvo, para mostrar que devemos curvar nossos corações ao nosso Pai Celestial. Não deve ser decorado com ouro, ou mesmo com pinturas sobre ele. A única coisa permitida é alguns entalhes no próprio chifre, sem adicionar nada a isto. A pessoa deve escutar o próprio som do shofar, e não um eco do som. Se alguém ouve apenas o eco dos toques, não cumpriu a mitsvá do shofar. Esta lei foi importante para os judeus na época da Inquisição Espanhola, quando os marranos (judeus em segredo) costumavam sair para as florestas, colinas e cavernas para tocar o shofar, pois se fossem apanhados neste ato, seriam queimados vivos em estacas. Similarmente, em certos países árabes os judeus não podiam tocar o shofar, pois isso costumava assustar os árabes, que sabiam que Messias chegaria certo dia com o toque do shofar. O shofar é tocado em Rosh Hashaná após a leitura da Torá, antes e durante a prece de Mussaf. Embora uma mitsvá não deva ser adiada, havia uma boa razão para adiar o toque do shofar para depois da leitura da Torá. Isso aconteceu, numa certa comunidade judaica cercada por inimigos, em que o shofar foi tocado de manhã bem cedo. Os inimigos pensaram que os judeus estivessem convocando para uma rebelião contra eles, então os cercaram e os mataram. Ficou então decidido tocar o shofar após a leitura da Torá, pois, quando os inimigos viam que os judeus já haviam feito parte de suas preces pacificamente, percebiam que era uma reunião pacífica para a oração, e não uma rebelião contra eles. Rashi explica que houve um tempo quando os judeus foram proibidos de tocar o shofar. Guardas eram postados para vigiá-los até que o serviço da prece de Shacharit estivesse concluído. Os judeus por isso tocavam o shofar mais tarde, durante o serviço Mussaf, e assim permaneceu esta regra, de tocar o shofar após o serviço de Shacharit. Existe ainda outra razão: pois naquele época os judeus já eram coroados com mitsvot, os preceitos entre os quais tsitsit, Shemá, e a leitura da Torá: então vem o shofar e lhes traz o perdão.
As bênçãos que antecedem o toque
O toque do shofar em Rosh Hashaná é um mandamento da Torá. É um preceito como todos os outros de nossa fé e, portanto, deve ser feita uma bênção especial antes de cumpri-lo. O propósito da bênção é agradecer a D'us por nos ter santificado com Seus mandamentos e nos ter dado a oportunidade de cumprir a Sua vontade. Esta bênção, em geral, é um preparo para que nossos atos não sejam realizados apenas pela força do hábito e, sim, conscientemente, sabendo seu significado e perante Quem devemos agir. A bênção antes do toque do shofar tem a mesma finalidade. Esta é a bênção: "Bendito és Tu, ó Senhor, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos e nos ordenou ouvir a voz do shofar." Começamos a bênção na segunda pessoa - como se estivéssemos diretamente perante D'us - mas a terminamos na terceira pessoa - pois D'us é Onipresente e Invisível, Santo e além da compreensão. Todas as bênçãos apresentam esta mesma estrutura. Em hebraico a palavra Lishmoa ("ouvir" ou "escutar") da mesma raiz de Shemá, possui vários significados, entre eles, escutar ou ouvir com os nossos próprios ouvidos; além de entender e obedecer. Deste modo, quando o Baal Tokêa (aquele que toca o shofar) faz a bênção por todos nós, espera-se que não só o som do shofar seja ouvido, como também compreendida e obedecida sua mensagem.
Os toques
O Shofar emite três sons característicos:
Tekiá - um som contínuo, como um longo suspiroShevarim - três sons interrompidos (Tekiá), como soluços
Teruá - nove (ou mais) sons curtís-si-mos como suspiros entrecortados em prantos. Estes sons do shofar evocam e expressam sentimentos de profundo pesar pelas más ações que cometemos no passado. É também uma conclamação às armas, como um tambor de guerra.
O shofar nos convoca a lutar contra tudo que impeça a pratica do que é santo em sua plenitude: paixões, preguiça e negligência; contra a influência de maus amigos, etc., afirmando que todos os preceitos são dignos para que lutemos por eles. E mesmo se no passado não os tenhamos observado cuidadosamente, o shofar diz que nunca é demasiado tarde para começar. D'us sempre perdoa o passado ao tomarmos boas decisões para o futuro.
Esta é a mensagem final do shofar, aquela do perdão Divino. Por isso, o último som do shofar é um toque longo, a Tekiá Guedolá (grande toque).
Este som não representa soluço, nem suspiro ou lamento, mas um grito de triunfo e alegria; pois estamos confiantes de que D'us aceitou o nosso arrependimento. Podemos notar esta expressão de alegria na melodia dos versos recitados logo após os toques. Enquanto os versos recitados antes são solenes, os que os seguem falam da alegria, que brota após um arrependimento sincero. Este é o real significado de ouvir, compreender e obedecer a voz do shofar.
Esta é a ordem dos toques do shofar:
1. Tekiá - Shevarim - Teruá - Tekiá
2. Tekiá - Shevarim - Tekiá
3. Tekiá - Teruá - Tekiá
O som de cada grupo é repetido três vezes, totalizando trinta toques. No total, durante o serviço matinal de Rosh Hashaná, o Shofar é tocado cem vezes (cada um dos sons acima mencionados é tocado três vezes e isto é repetido três vezes durante o serviço, somando noventa toques; no final, toca-se mais uma vez o grupo de dez, perfazendo os cem toques).
Os sons quebrados de Shevarim e Teruá lembram estes suspiros e gemidos abafados que penetram no coração, e servem para despertar a pessoa ao arrependimento e ao retorno.
A Tekiá Guedolá - o último toque longo do shofar - soa como uma nota mais alegre e lembra o grande dia, quando o grande shofar será tocado para reunir do exílio todo o povo de Israel, com a chegada de Mashiach.
Qual é o significado do toque do shofar?
O shofar nos chama para acordarmos de nossa letargia mental pelas coisas terrenas e clama para que possamos despertar e nos envolver com as necessidades de nossa Alma. É como um alerta: nos inspira temor lembrando que este é o Dia de nosso julgamento. A mensagem do shofar, segundo Maimônides, é:
"Acordai de vosso sono e ponderai sobre os vossos feitos; lembrai-vos do Criador e voltai a Ele em penitência. Não sejais daqueles que perdem a realidade de vista ao perseguirem sombras ou esbanjam anos buscando coisas vãs que não lhes trazem proveito. Olhai bem vossas almas e considerai vossos atos; abandonai os caminhos errados e os maus pensamentos e voltai a D'us, para que Ele tenha misericórdia para convosco!"
Esta é a função mais importante dos sons do shofar: inspirar a alma e provocar vibrações extraordinárias no coração, ativando o sentimento do arrependimento e humildade.
O despertar de nosso sono
O som do shofar é como o chamado de uma trombeta, despertando-nos de nosso sono. Estamos tão atarefados com os interesses do dia a dia - escola, trabalho, diversão - que tendemos a ficar indiferentes ao nosso verdadeiro objetivo na vida, como se estivéssemos imersos em sono profundo. Rosh Hashaná, o ano novo ano judaico, nos desperta para planejarmos o cumprimento de mitsvot (Mandamentos) e o estudo de Torá para o ano que se inicia. O shofar nos lembra do dia da Ressurreição dos Mortos, quando estes se levantarão de seu sono como o som do Shofar. Uma lição de humildade Rosh Hashaná chama-se também Yom Teruá (Dia do Toque).
Neste dia, é obrigação de cada judeu ouvir o shofar. Por ser finalidade do shofar inspirar-nos humildade e sentimentos de arrependimento, podemos compreender o porquê do shofar não ser ricamente decorado. Os ornamentos não o tornam inadequado, desde que fiquem apenas do lado externo sem que suas paredes sejam perfuradas. Isto nos serve como lição da importância da simplicidade e humildade. Como o shofar que se torna inadequado se qualquer ornamento de ouro ou prata atravessar o osso do qual é feito, assim também nos tornamos seres humanos insignificantes se permitirmos que o ouro e prata sejam tão importantes na vida a ponto de "perfurar o osso" e se apossar da mente e da alma.

(Fonte site Judeu Beit Chabad)

Idolatria Evangélica

Servindo a Deus com Coração Idólatra Há alguns meses, um amigo perguntou-me à queima-roupa, como se estivéssemos em um concurso bíblico: “Qual o primeiro dos dez mandamentos?” Reagindo com a mesma impetuosidade da pergunta, respondi a primeira coisa que me veio à mente: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mt 22.27). Só depois de ver seu olhar de deboche, percebi que havia respondido rápido demais. Sem pensar, eu havia substituído o primeiro dos dez mandamentos, expresso em Êxodo 20.3, pelo resumo dos mandamentos dado por Jesus no Novo Testamento. Mas a brincadeira me fez pensar. Por que eu havia ignorado o tão solene mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim”? Meses depois, durante um período de oração, pedi a Deus que falasse comigo através de sua Palavra. Como todo pastor, tenho que exercer a disciplina de buscar na Palavra alimento para minha alma de ovelha e não somente novas mensagens para o rebanho que pastoreio. Isso pode levar algum tempo, a princípio. Naquele dia, porém, meus olhos passaram novamente pelo texto de Êxodo 20.3, 4: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” Sem nem ao menos considerar o texto, virei as páginas na Bíblia, buscando algo que fosse direcionado a uma pessoa já “convertida”, e não uma lição básica sobre idolatria destinada aos neófitos do Reino de Deus. Foi então que senti que Deus me levava de volta ao texto, e quanto mais eu o lia, mais parecia penetrar em minha alma. Uma Questão Mal ResolvidaPercebi que, enquanto meditava, algo acontecia paralelamente em meu coração. Eu tentava convencer a mim mesmo de que não havia nada a aprender sobre idolatria. Eu não era idólatra. Fora criado em um lar evangélico à prova de idolatria. Nascido em berço evangélico e criado em um país predominantemente católico, fui educado a abominar imagens de escultura desde minha infância. Eu as via como verdadeiras representações de demônios; abominava as romarias que passavam em minha vizinhança carregando imagens em altares portáteis. Nunca havia olhado mais do que cinco segundos para qualquer imagem, muito menos me prostrado diante de uma. O que eu, um cristão evangélico, teria a aprender sobre idolatria? Pouco a pouco, percebi que estava vivenciando uma imensa batalha em minha mente. Enquanto Deus queria lidar com questões mal resolvidas em minha espiritualidade, minha natureza humana procurava esquivar-se da espada divina, defendendo-se com justificativas e racionalizações. Finalmente, depois de algum tempo, dobrei-me à voz do Espírito. A idolatria é uma questão mal resolvida para os cristãos evangélicos. É mal resolvida por estar resolvida demais. Não temos problema nenhum em refutar e atacar as formas de religiosidade idólatra, nem em identificarmos e criticarmos tais posturas. Trata-se de um pecado que não freqüenta nossas listas. Admitimos freqüentemente que temos que lutar com a mentira, a maledicência, o orgulho, a vaidade, a promiscuidade e tantos outros pecados mais “evidentes”. Mas a idolatria é simplesmente considerada o “pecado dos outros”. Todavia, se olharmos para a narrativa bíblica, especialmente no Antigo Testamento, veremos que a questão da idolatria é um grande tema bíblico. Desde que Deus tirou Abraão da terra de Ur dos caldeus, reconhecidamente idólatra, para estabelecer um relacionamento de fidelidade a ele, os descendentes de Abraão lutam contra essa tendência que parece estar impregnada na própria natureza do homem. A idolatria é irracional. Especialmente no contexto do Antigo Testamento. Sempre que vejo as narrativas dos milagres realizados por Deus, por ocasião da libertação do povo de Israel do cativeiro egípcio, tenho grande dificuldade em compreender como a idolatria encontrou espaço no coração dos hebreus. Como alguém pode sequer considerar a hipótese de construir um bezerro de ouro diante da recente abertura do imenso Mar Vermelho diante de seus olhos? Haveria maior prova da soberania de Deus do que as manifestações sobrenaturais do próprio Deus no Êxodo? Comida caindo do céu, águas amargas transformadas em doces, roupas que resistem ao tempo, sandálias que não se desgastam nos pés, águas que saem de rochas – a lista é imensa. Seria possível considerar a hipótese de adorar outros deuses, diante de manifestações tão claras de autoridade e poder? Mas, como sabemos, a idolatria continuou se revelando como um câncer na vida do povo de Deus. Como um viciado que volta à química, Israel voltava à idolatria. Por que algo tão irracional era tão freqüente? Talvez a resposta esteja por trás do que compreendemos por idolatria. A Natureza da Idolatria O que é um ídolo? A primeira figura que surge em nossas mentes é a de uma imagem de barro, metal ou pedra, diante da qual as pessoas se dobram para pedir alguma coisa. Mas o que está por trás dessa prática é o que constitui o problema. A idolatria se define basicamente por três características essenciais: utilitarismo, egocentrismo e manipulação.
1. UtilitarismoEm primeiro lugar, a idolatria é uma relação utilitarista. Um ídolo é um produto das mãos do próprio homem, construído a partir de suas paixões, desejos e necessidades. Nas culturas da antigüidade, os deuses nasciam a partir da necessidade imediata de determinado grupo. Por exemplo, o deus da fertilidade surgiu no contexto da necessidade da colheita. O deus da chuva, nas culturas indígenas, apareceu em um contexto de seca onde a chuva se revelava necessária e, até mesmo, urgente. Portanto, os deuses são construídos a partir de necessidades e desejos. Sem desejo não existe ídolo. Em última análise, o ídolo não é um fim em si mesmo, e sim um meio para se atingir um fim. O ídolo não é adorado pelo que é e sim pelo que pode dar. O deus do idólatra é um objeto de uso. Uma espécie de trampolim para a realização de desejos pessoais. Sendo assim, os ídolos nascem onde nascem os desejos. Os maiores postes-ídolos não são altares físicos, mas o próprio coração humano. Onde houver um desejo a ser realizado, existirá um deus a ser adorado. A idolatria não é um pecado exclusivo daqueles que se prostram diante de imagens. Faz parte de todo aquele que carrega – ainda que seja uma pequena fagulha – a ardente natureza corrompida do homem que o leva à busca de satisfação pessoal a qualquer custo. A relação entre o desejo e o ídolo é dinâmica. De acordo com o desejo, o ídolo sofre mutações. Quando o desejo é dinheiro, o ídolo pode ser o trabalho. Mas quando o desejo é luxo, o ídolo é o próprio dinheiro. Quando o desejo é prazer, o sexo se torna um deus. Mas quando o desejo é sentir-se amado, o ídolo pode ser o próprio cônjuge ou os filhos. Quando o desejo é fama, o ídolo pode ser o conhecimento ou talento. Quando o desejo é poder ou controle, o cargo político ou o púlpito da igreja podem tornar-se um deus. O ídolo sempre alimenta o desejo e só é apreciado enquanto atende necessidades. Para percebermos nossas tendências idólatras, precisamos reconhecer nossos maiores desejos. Onde está o nosso prazer? Onde encontramos satisfação? E mais ainda: que meios, pessoas, posições ou situações nos trazem a sensação do prazer? Quando identificamos os meios, identificamos os deuses.
2. EgocentrismoEm segundo lugar, a idolatria é egocêntrica. Se o que caracteriza a idolatria é o uso do deus, quem está no centro da espiritualidade não é o ídolo e, sim, o próprio homem. Enquanto alimenta o seu ídolo, o homem está, na verdade, trabalhando em prol de si mesmo. De fato, todos os ídolos são representações diferenciadas da própria tendência humana de auto-exaltação. Se olharmos nos olhos das “imagens de escultura” de nossos corações, veremos fotos ampliadas de nós mesmos. Enquanto alimentamos o que nos proporciona o objeto de desejo, somos nós mesmos que estamos sendo adorados. A grande tentação humana é fazer do homem o seu próprio centro. Disfarçada nas mais diversas formas de devoção está a síndrome do Éden: ser igual a Deus.
3. ManipulaçãoEm terceiro lugar, a idolatria é manipulativa. É uma forma de definir fronteiras para o invisível. As imagens de esculturas são representações concretas e visíveis da realidade intangível. A princípio, pode ser uma tentativa de trazer para a realidade presente aquilo que se sente que está distante. Talvez fosse essa a intenção dos israelitas ao construir o bezerro de ouro. Colocar uma forma e uma face naquele que os havia libertado do cativeiro. Mas os desdobramentos dessa forma de pensar são extremamente enganosos. Uma vez que o invisível esteja aprisionado em uma forma, ele pode ser facilmente ignorado. O ídolo é manipulável. Ele pode ser venerado e descartado com a mesma facilidade, pois quem está no controle, na verdade, é o próprio homem.
Idolatria evangélica
Olhando sob esse prisma, aqueles que se denominam adoradores de um único Deus, podem cometer dois grandes erros. O primeiro é dizer que não somos idólatras, quando nosso coração está cheio de altares. Dizer que não nos prostramos diante de ninguém senão de Deus, quando, na verdade, continuamos venerando nosso reflexo no espelho, fazendo tudo convergir ao nosso umbigo. No entanto, o mais enganoso dos erros é o erro de servir ao único e verdadeiro Deus com um coração idólatra. A tentação de fazer de Deus um mero deus e, da adoração, mera idolatria. Fazemos isso aplicando os valores da idolatria em nossa espiritualidade. Relacionando-nos com Deus de forma utilitária, egocêntrica e manipulativa. Quando nossa relação com Deus consiste apenas de usá-lo em prol do alcance de nossos desejos. Quando aquele que deve ser o centro é apenas um meio. Quando nos damos o direito de ignorá-lo uma vez que o consideremos desnecessário. A idolatria evangélica é ainda mais contundente do que a veneração a imagens. Quando a praticamos, tentamos reduzir Deus a uma função menor: a função de nos fazer felizes. E quando a felicidade é o desejo final, Deus se torna um mero ídolo. Aquele que é o princípio e o fim de todas as coisas é visto como um trampolim para a realização de seus filhos. Ao invés de ser adorado, passa a ser utilizado. E nada nos acusa de idolatria, pois continuamos cantando nossos cânticos de adoração, praticando nossas disciplinas espirituais e realizando nossas rotinas religiosas. Mas o intento final não é a glória de Deus e, sim, a exaltação pessoal. Se as motivações são centradas no homem, o deus adorado aos domingos é o próprio homem. Servimos a Deus com coração idólatra quando olhamos para Deus procurando enxergar a nós mesmos. Quando levantamos as mãos aos céus, enquanto nos é conveniente. Quando ignoramos a soberania do Deus que nos sonda e conhece para manipularmos sua palavra, visando nosso bem-estar. Deus é um ídolo quando ele se torna um passaporte para o céu ou um escape do inferno. Deus é um ídolo quando ele se torna um mero pagador de contas e provedor de luxos. Deus se torna um ídolo quando não aceito sua autoridade disciplinar em minha vida, revoltando-me contra os maus acontecimentos da vida e exigindo que ele faça alguma coisa para que eu volte a me sentir bem.
1. Deus Impessoal
Quando Deus se torna um ídolo, ele se torna impessoal. Estabelece-se uma relação fria, na qual Deus deixa de ser uma pessoa para tornar-se uma energia, uma “coisa” indefinida, que, justamente por não ser definível, não se importa de ser utilizado. Deus acaba assumindo a forma do objeto de desejo, uma vez que quem assim o vê apenas o concebe como sendo um meio para se atingir um fim. A única situação em que uma pessoa consegue usar outra é quando o outro não é visto como pessoa. Tome por exemplo a prostituição. Um homem somente consegue usar a mulher como objeto, uma vez que não a veja mais como um ser humano. Ignorando sua individualidade e sufocando sua personalidade, aquele que usa alguém não vê problema algum, pois, afinal, é como qualquer outro objeto. Ao ignorar a revelação de Deus como pessoa, o homem passa a utilizá-lo como qualquer outro objeto, como se a função de Deus fosse servir os interesses particulares dos homens.
2. Apenas Um dos Gomos da Laranja
Quando Deus se torna um ídolo, ele passa a ser apenas mais uma parte da vida. Nos dias atuais, os homens não ignoram a necessidade humana de espiritualidade. A maioria busca uma determinada expressão de espiritualidade que a faça de alguma forma transcender. No entanto a espiritualidade, nesses casos, não passa de mais uma faceta de uma vida multifacetada. Da mesma forma que a academia de ginástica ou o divã do psicólogo, o templo budista, a sessão espírita, a missa ou a igreja evangélica vêm simplesmente preencher uma necessidade da complexa vida humana. “...a maioria de nós encara a vida como uma laranja e pensa que Deus é um dos gomos. Funciona mais ou menos da seguinte maneira: assim como interagimos com o trabalho, o lazer, o dinheiro, as pessoas, o corpo, a igreja e por aí vai, também interagimos com Deus – Deus é uma das nossas interações.”
Nesse sentido, o papel de Deus na espiritualidade do homem pós-moderno é reduzido ao de mero preenchimento ocasional. O grande perigo desse tipo de abordagem é que ela isenta quem assim pensa do incômodo do questionamento. Abrigados pelo confortável esquema religioso, todos parecem estar em paz com a consciência e com Deus, e não existe nenhuma acusação que os faça repensar seus valores. A religiosidade é um grande engano, talvez a maior aliada de Satanás no ofício de cegar o homem em relação à sua constante necessidade de Deus. Em uma espiritualidade sadia, o homem, embora buscando a santidade, nunca perde de vista suas limitações e tendências pecaminosas. A santidade de Deus e o contato com ela continuamente trazem à luz os ambientes obscuros do coração do homem, levando-o à humildade e ao arrependimento. A religiosidade abafa essa manifestação da luz, amortecendo os sentidos espirituais como uma espécie de anestesia, afastando o homem de Deus enquanto o faz pensar que está mais próximo dele.
3. Espiritualidade Imediatista
Quando Deus se torna um ídolo, sua espiritualidade se torna imediatista. Assim que Deus passa a ser visto como um objeto de uso, ele acaba sendo avaliado por seu desempenho. Em um mundo tecnológico onde a rapidez de resposta é a marca registrada da maioria dos objetos de uso, Deus tem a obrigação de responder com rapidez e eficiência. Falar sobre o kairós de Deus é algo obsoleto e inquietante em uma sociedade acostumada a acionar botões. As pessoas estão cada vez mais impacientes. Ficam extremamente irritadas por esperarem um ou dois minutos no caixa eletrônico. Sentem que estão perdendo tempo. Sob essa perspectiva, se o cristianismo não providenciar respostas rápidas e prontas, ele se torna um sistema inadequado ao modus vivendi atual. Enfim, à medida que esse processo se desenvolve, as posições vão se invertendo. O homem se torna deus e Deus, um mero ídolo. Vencendo a idolatria Deus não procura idólatras, ele procura adoradores. A adoração pressupõe submissão. Se nossa postura idólatra é constituída a partir de nossos desejos, a única maneira de deixar de ser idólatra é desejar a Deus. Se nossa busca pela felicidade nos torna idólatras, precisamos fazer de Deus nossa felicidade. Somente quando nosso deleite estiver centrado nele é que poderemos chamá-lo de Deus. Creio que a verdadeira adoração é encontrar em Deus o lugar de prazer. Quando olhamos para ele sem enxergar nossas projeções e ideais, e conseguimos nos deliciar tão-somente no fato de estarmos com ele, então a libertação acontece. No entanto, é necessária uma honesta avaliação. Como disse no início, existe uma imensa batalha sendo travada em nossas mentes, procurando anestesiar-nos em relação à idolatria. Mas se nos colocarmos diante de Deus, permitindo que ele nos sonde, nossa postura idólatra se evidenciará. Quando a imagem de Dagom foi colocada diante da Arca da Aliança, o ídolo pagão caiu por terra totalmente desmembrado. É preciso um Deus verdadeiro para confrontar a idolatria. É preciso submeter-se à avaliação divina; deixar que ele traga à tona nossas reais motivações, para que possamos encontrar lugar de arrependimento. A idolatria é, sim, um pecado dos crentes. E, como todo pecado, precisa de arrependimento para ser limpo. O primeiro mandamento continua abordando um problema atual: nossa tendência em formar ídolos. Refletindo mais tarde, descobri que Mateus 22.17 não substitui Êxodo 20.3. Não é possível amar a Deus sem antes derrubar os ídolos, assim como não é possível adorar sem deixar de ser idólatra. Que Deus nos perscrute com sua palavra e seu Espírito, derrube nossas tendências idólatras e seja para nós o único e verdadeiro Deus.

por Mateus Ferraz de campos

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O Senhor é a minha bandeira - Parte 5 (Final)

Final
O Senhor é a minha bandeira
Gratidão

Hudson Santos Gonçalves

Êxodo 17:14-16
Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira. E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.


Você já parou pra pensar em tudo que o Senhor Deus fez em sua vida até hoje? Será que você se lembra de todos os livramentos que o Pai te deu? Ou alguns já caíram do esquecimento?

Quando levantamos a bandeira de um país, de uma empresa ou de um estado, significa que fazemos parte dela, e existe toda uma historia por traz dela. Moises só pode dizer “O Senhor é a minha bandeira” porque ele estava construindo uma historia junto ao Pai. No inicio cheio de incertezas a ponto de pedir para Deus enviar outro, mas agora cheio de certeza e autoridade guiando toda uma nação pelo deserto. Moises, com o passar do tempo, foi tendo experiências com Deus, pelas quais foi conhecendo a verdade de Deus.

Pelas nossas experiências individuais é que verdadeiramente conhecemos a Deus.

No final do livro de Jó ele diz: Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem (Jó 42:5). Esse versículo expressa o crescimento que Jó teve em conhecimento e intimidade em relação a Deus, e esse crescimento acontece depois de Jó viver uma profunda experiência individual. Temos tido experiências individuas com o Pai? Temos nos lembrando delas? Temos dado valor a elas? Temos mostrado gratidão a Deus pelo que ele tem feito? Ou achamos tudo comum?

Não faz muito tempo que uma senhora deu um testemunho aqui na igreja. Ela estava muito feliz e a conquista dela era ter conseguido tirar a carta de motorista. Eu achei fantástico o testemunho dela, porque eu lembrei que quanto eu tirei a minha carta, eu não agradeci ao Pai, e ela com muito amor, e muito amor mesmo, contou a igreja o quanto Deus era bom e o quanto Ele a amava porque ela tinha passado no exame. Uma coisa simples, mas que para ela demonstrou o amor de Deus. Será que nós temos agradecido ao Pai pelo que ele tem feito? Será que nós nos lembramos?

No versículo 14 o Senhor diz para Moises escrever num livro aquela vitória para que ela ficasse registrada na memória. Depois disso Moises ergueu um altar ao Senhor. Ele registrou e agradeceu.

Quantas vezes o Senhor se move a nosso favor e nós encaramos como sorte ou como uma coisa natural. Quantas vezes o milagre esta a nossa frente e não conseguimos vê-lo. Precisamos moldar nosso coração a fim de ficarmos mais sensíveis ao agir de Deus, como uma criança que acha fantástico tudo o que o Pai faz, mesmo que seja algo simples. E assim passaremos a agradecê-lo em tudo, e essa gratidão se transformará em amor!

Que possamos estar sempre prostrados ao pés do Senhor, reconhecendo que sem ele nada somos, que estamos nus e Ele nos vestiu, descalços e Ele nos calçou, enfermos e Ele nos curou, cegos e Ele nos fez ver, famintos e Ele nos deu de comer, sozinhos e Ele nos deu um nome.

Que possamos praticar o que foi abordado nessa palavra, oferecendo resistência aos ataques, sendo obedientes em tudo, profetizando a vitória, tem ao nosso lado quem nos ajude, mas que ao final da batalha, quando a vitória for nossa que possamos nos prostrar e agradecer ao Pai, pois sem Ele nada poderíamos ter feito ou vencido. Ai então construiremos uma historia com o Pai e podemos dizer : “O Senhor é a minha bandeira”
Senhor tu és minha bandeira!

AMEM!!!!



Hudson Santos Gonçalves
Ministério de Adoração Profética!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sem Lugar Para Adorar - Final

Em espírito e em verdade

Aqui se aplica a maior de todas as explanações a respeito de adoração. Aquela proveniente do próprio Cristo, ao falar com a mulher samaritana (Jo 4.19-24). Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar (vv. 19,20).

O pastor Ariovaldo Ramos, em uma de suas ministrações tendo este texto por base, trouxe à tona algo fundamental. O questionamento da mulher samaritana é um questionamento a respeito do cerimonial. Onde devemos adorar? No monte Gerizim, que era o lugar onde os samaritanos adoravam, ou em Jerusalém, local de adoração dos judeus?

Provavelmente, sendo Jesus judeu, a mulher esperava que ele apontasse o monte Sião em Jerusalém como sendo o lugar propício para adorar a Deus. Mas ele a surpreende: “Nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (vv. 21,24).

O que Jesus deixa claro é que Deus é espírito e está em todo lugar, portanto a adoração não pode ser confinada a um ato mecânico ou a um lugar específico. Deus espera adoradores que tenham consciência de sua presença ativa na realidade humana e o adorem com o ato de viver. Assim como ocorria no Éden, Jesus vem restabelecer a adoração espontânea, viva e relacional que o Pai deseja ter com seus filhos. Imagine se seu filho tivesse que marcar hora para falar com você. Imagine se ele tivesse que se dirigir a um local específico, vestindo as roupas certas, carregando os presentes certos para que você pudesse atendê-lo. Não podemos chamar isso de relacionamento e muito menos de paternidade. Adoração é relacionamento e todo relacionamento é dinâmico, vivo e pessoal.

Os adoradores que o Pai procura são aqueles que tenham consciência de que este mundo é o mundo de Deus. Que cada árvore, flor, nuvem ou pássaro exalta a grandeza da majestade do Criador e a vida humana é uma imensa fonte de adoração. Para o verdadeiro adorador, cada manhã é uma oportunidade. Cada pôr do sol é uma expressão da perfeição divina e a vida, por mais turbulenta que muitas vezes possa ser, deve ser permeada de adoração. Sob esse prisma, aquela adoração cerimonial do culto de domingo à noite tem mais significado. Não iniciamos um período de louvor e adoração que vem logo após a arrecadação de dízimos e ofertas e antecede a mensagem, mas sim continuamos a adoração que começamos no instante que recebemos a vida de Deus em nós. Cantar e trabalhar, levantar as mãos e conversar com o filho, tocar um instrumento e almoçar com a família. Tudo, absolutamente tudo, é um ato espiritual para o homem espiritual.

Deus espera pessoas que rompam com o vazio do ritual. Gente que, à semelhança de Davi, quebre o protocolo e dance de alegria perante o seu Deus. Gente que quebre vasos de alabastro, derrame ungüento precioso, chore, ria e se expresse na presença de Deus. Adorar em espírito é transcender. É entender que quando estamos em adoração nos reunimos ao cenário que descreve o autor de Hebreus:

Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel (Hb 12.22-24). Adorar em espírito não é limitar o emocional em prol do racional, nem exaltar o racional abolindo o emocional. O homem não é um ser fragmentado que adora Deus no cérebro ou no coração. Adorar é um ato espiritual que abrange o ser total em uma harmonia que soa como música aos ouvidos de Deus. Adorar em verdade é ser coerente. É fazer da vida um motivo de adoração. É expressar Deus nas relações pessoais, é viver de maneira que as pessoas sejam constrangidas pela nossa maneira de viver e agradar a Deus (1 Ts 4.1). Quando adoramos em verdade, Deus chama a atenção do mundo através de nós.

Vivemos um momento precioso no Brasil. Pessoas têm se derramado em adoração ao Senhor das mais diversas formas. Pessoas têm voltado o foco da adoração a quem é devido. Deus tem sido novamente o centro do culto. No entanto, até o diferente pode se tornar ritualístico se a consciência de Deus não for real e contínua. Se o “extravagante” virar modismo desacompanhado de testemunho pessoal, Deus virará suas costas. Se chorarmos na presença de Deus, mas não chorarmos diante do pecado, a adoração não será em espírito e muito menos em verdade. Se nossa adoração acontecer no templo e não no mundo, de nada valerá, pois o mundo é o santuário de Deus.

Quando aprendermos a viver essa adoração contínua e significativa, estaremos nos preparando para a maior reunião de adoradores da história, quando os justos e remidos continuarão a adoração que reiniciou quando o Cordeiro rasgou o véu de alto a baixo. Creio que isso é adoração. Creio que isso é vida eterna. Creio que isso é o céu.

Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo (Ap 21.22).

Pr. Mateus Ferraz de Campos é líder do ministério Canto do Céu

O Senhor é a minha bandeira - Parte 4

Parte 4
O Senhor é a minha bandeira
Não estar só

Hudson Santos Gonçalves

Êxodo 17:12
Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol.


Ter fé na vitória, estar pronto a resistir, ser obediente ao pai em tudo e profetizar benção, foi o que vimos até agora nas partes 1, 2 e 3 dessa mensagem. Tudo isso nos leva a ter o Senhor como nossa bandeira. Com tudo isso ficamos firmes contra os ataques e armadilhas. Talvez esse seja o seu momento. Talvez você que esta lendo essa mensagem esteja vivendo um momento de benção e prosperidade, no qual você se sente inabalável. Você ora, vai à igreja, tem revelação da palavra, adora de coração, obedece em tudo e profetiza vitória. Você pode dizer que até agora você pratica tudo o que abordado nessa palavra. AMEM POR ISSO! Mas para você eu deixo uma pergunta. “Olhe para o lado. Quem esta com você?”

Tenho conhecido inúmeras pessoas que tem uma visão maravilhosa de REINO, que trabalham, que tem pensamentos revolucionários, tenho visto adoradores extravagantes, e pessoas cada vez mais jovens com revelações tremendas da palavra. Porem, na maioria das vezes essas pessoas estão sozinhas. Seus sonhos e seus planos são tão ousados que elas não acham pessoas para compartilhá-los ou mesmo não querem compartilhá-los com ninguém, seguem uma carreira solo, que se continuar assim vai dar em um lugar chamado cansaço e frustração.

Por isso eu te pergunto: Quem esta com você? Quantos estão com você? Quem realmente compartilha da sua fé, do seu projeto? Quem verdadeiramente pode te ajudar a manter as suas mãos levantadas quando você estiver cansado?

O versículo 12 relata que as mãos de Moises eram pesadas. Peque um copo grande com água e segure-o com a mão estendida. De imediato, o copo vai parecer leve, mas à medida que o tempo vai passando você vai ver que ele não é tão leve assim. Da mesma forma é a nossa vida, nosso ministério, nossos sonhos e planos, no inicio, parece que vai dar tudo certo, que passaremos intactos por todos os obstáculos e venceremos. Mas vem a prova do tempo, e o que antes era leve torna-se pesado demais.

Moises porem não estava só. Em determinado momento ele precisou sentar-se, e alguém estava ali para colocar uma pedra para que ele sentasse. Em outro momento seu braço começou a doer, e alguém estava ali para apóiá-lo. Suas mãos ficaram firmes até o por do sol, porque ele não estava sozinho. Arão e Hur estavam com ele. Quem é como Arão na sua vida? Quem é como Hur? Se você não os reconhece ao seu redor, esta na hora de começar a procura-los.

Esse é o tempo da unidade no Senhor!!! Tenho visto igrejas se unindo, ministérios cada vez mais ligados a outros ministérios. O Senhor esta voltando e esta preparando uma igreja que não terá outro nome a não ser NOIVA! E nós como povo de Deus, precisamos desfrutar isso, e por isso não importa o teu chamado, a tua visão, nem o teu dom. Existe alguém que pode te ajudar, existe alguém que está disposto a dar os mesmo passos que você precisa dar. Não fique sozinho.

Que o SENHOR acrescente vidas na sua vida!
Que a união e unidade do Senhor seja real na sua vida.
Que o teu nome seja Santa Igreja!

Amem

Continua...


Hudson Santos Gonçalves
Ministério de adoração Profética

Sem Lugar Para Adorar - Parte 2

As Origens da Adoração

Se olharmos para o início dos tempos, em busca da primeira referência a um ato de adoração, não o encontraremos no jardim do Éden. Surpreendentemente, não vemos nenhuma referência a atos de adoração praticados por Adão e Eva no paraíso. Nenhuma orientação divina dizendo a Adão: “Quero que você me adore assim”. Nenhum altar, nenhuma oferta, nenhuma expressão de adoração por parte do homem ao seu Criador. Isso é intrigante. Em um ambiente completamente livre do pecado, em uma atmosfera de comunhão plena entre criatura e Criador, espera-se que haja adoração. A Bíblia é clara em dizer que a própria criação reage a Deus em adoração: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19.1).

Sendo assim, por que não vemos a mais nobre de todas as criaturas adorando a Deus? Por que não vemos nenhum salmo, canto, ou registro de qualquer adoração atribuída ao primeiro dos seres humanos? Mais intrigante ainda é o fato de que a primeira referência a um ato de adoração vem depois da queda. É somente depois da entrada do pecado na realidade do homem que vemos a primeira oferta - a oferta de Abel. Ora, Abel, bem como Caim, devem ter aprendido a respeito da necessidade de adorar com seu pai. Por que, então, não vemos nenhuma referência a sua adoração no jardim? Não havia adoração no jardim?

A resposta é sim e não. A adoração cerimonial, icônica e visível como a conhecemos, não existia no jardim. Talvez Adão nem separasse um momento em sua ocupada agenda para levantar as mãos ao céu e começar seu “ato de adoração”. Talvez não se dirigisse a um determinado local, uma vez por mês, para sacrificar um animal para adorar a Deus. Não, essa adoração carregada de símbolos, circunstancial e calculada, provavelmente não existia. Entendo a adoração do jardim como algo espontâneo, uma adoração que se misturava com a vida. Misturava-se de tal maneira que o ato de viver e o ato de adorar se confundiam. Talvez se você perguntasse ao Adão do jardim: “Você não pára de trabalhar para adorar?”, ele iria responder: “Não. Adoro trabalhando e trabalho adorando”.

Existia uma constante percepção da presença de Deus. A vida era permeada por Deus e, embora existisse o encontro singular na viração do dia, ele não deixava de estar presente na realidade humana. Não era necessário invocar-lhe o nome, não era necessário marcar um encontro ou definir um horário. O homem permitia a interferência de Deus em sua vida, pois Deus era a própria vida. A percepção do Éden era a de que a vida não é um fim em si mesma. A vida encontra sua plenitude em Deus e em Deus somente. Após o pecado, essa consciência de Deus desapareceu. A conexão foi rompida e agora o homem não era mais tão sensível à presença de Deus. Creio que o sentimento que mais afligiu o homem caído não foi o sentimento da vulnerabilidade diante da morte, nem mesmo a vergonha ou a consciência da culpa. Obviamente, todas essas sensações se misturavam formando um turbilhão angustiante de medo e desespero. No entanto, creio que a pior sensação foi a ausência de Deus. O desligamento de sua identidade com o divino. O vazio existencial que resultava da constatação de que Deus já não era tão real quanto no jardim.

Surge então a adoração cerimonial. Para sentir Deus, o homem necessitava agora de suas percepções sensoriais. Já não era mais capaz de relacionar-se com Deus em espírito, uma vez que este estava morto. Era necessário, portanto, criar meios visíveis e palpáveis para relacionar-se com ele. Surge então o altar, o sacrifício, o ritual específico de adoração que o aproximasse de Deus. Esse desespero, por outro lado, deu origem a um conhecido mal da humanidade: a idolatria. Para aqueles que não conseguiam mais estabelecer conexão com o Deus invisível, era necessário criar deuses visíveis. A idolatria nada mais é do que uma tentativa desesperada, porém desvirtuada, de aproximar-se de Deus.

Nesse contexto, o cerimonial se faz necessário. O próprio Deus cria uma forma de adoração e de restabelecer contato com seu povo. No entanto, essas formas não constituíam a solução final. Eram sombras de algo desejável, representações reduzidas de algo maior que viria (Cl 2.17; Hb 10.1).

Continua...

Pr. Mateus Ferraz de Campos é líder do ministério Canto do Céu

domingo, 4 de novembro de 2007

Intimidade

Mateus 6:6
"Mas, você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa"

Essa palavra de Jesus me toca muito, creio que Ele tinha algo muito centrado em Seu coração quando Ele pronunciou essa palavra aos seus discípulos e à multidão que o seguia, creio que esse centro era a Intimidade.
Observe que Jesus usa o lugar mais íntimo de uma casa para dizer aos discípulos que orem, indo mais além, esse lugar além de ser um lugar íntimo, não é um lugar muito acessível à qualquer pessoa, um pouco antes vemos que Jesus tinha dito que não devemos ser como fariseus, que querem parecer alguma coisa, ou alguém muito Santo, a diferença está em seu coração!
A paixão pela presença de Deus não nos leva a sermos pessoas arrogantes mostrando ser o que não somos, muito pelo contrário, quando encontramos Jesus, e queremos uma intimidade com Ele, cada dia mais descobrimos o quanto devemos ser humildes, pois creio que quanto mais perto de Jeus, quanto mais nós o buscamos, creio que Ele se revela à nós, e além disso Ele também revela os nossos pecados.
Quando busco o Senhor em orações, descubro o quanto eu preciso dEle para não cair novamente nos erros do velho homem e para ter uma mente e coração centrados nEle.
Sabe, a busca pelo Senhor, em nosso quarto, no lugar mais íntimo, revela que verdadeiramente O buscamos pelo que Ele é, e Ele se revela cada vez mais, nos fazendo mais sensíveis ao Espírito Santo.
Até hoje não conheci alguém mais íntimo e apaixonado pelo pai do que Jesus, Ele verdadeiramente é um exemplo para nós, observe que a maioria das vezes Jesus passava madrugadas sozinho com o Pai, só Ele e o Pai, tendo um momento de revelações, recebimento de dons e principalmente recebendo as direções que o Pai queria para o Seu ministério, observe mais ainda que depois de todas essas coisas Jesus saia e curava os infermos, libertava os cativos, enfim, fazia sinais, tanto que uma das vezes em que Jesus ficou para orar; isso vemos em Mateus 14: 22 a 25, algo acontece de extraordinário, Jesus anda sobre as águas, note que no verso 23 dia que Jesus foi para o monte orar por volta das 18:00 horas, no cair da tarde, Ele só foi se encontrar com os discípulos entre as 3 e 6 horas da manhã do outro dia, sabe isso é tremendo, Jesus verdadeiramente astiava a bandeira da dependência e paixão total por Deus, e para frisar bem, Mateus escreve que Jesus estava SÓ!
Creio que Jesus estava a sós com o Grande Eu Sou, pedindo ao Pai que revelace sua próxima vontade!
Repare que esta passagem dá o cumprimento daquilo que vimos Ele nos ensinar em mateus 6:6.
Não há ninguém que queira mais a nossa intimidade com o Pai, do que Jesus, tanto que deu sua vida para que isso fiosse possível, ALELUIA.....OH....Deus tremendo.
O que somente o Senhor quer de nós é que o amemos!
E assim Ele se revela a nós!
Por muitas vezes andamos desconsolados, tristes, nervosos com Deus, isso acontece porque nós não o buscamos no oculto.
Quando buscamos ao Senhor no secreto de nossos sentimentos,momentos a sós em que não somos vistos, Ele revela sua vontade a nós, nos dá dons, e nos mostra Sua vontade para nossas vidas, isso é tremendo!!!
Note que no final do versículo, Jesus fala que o Pai nos recompensa, essa recompensa, de acordo com a bíblia de estudo Almeida, a maioria das vezes que é descrita na bíblia ela sempre vem acompanhada de "em público", ou seja todos irão ver o que Cristo faz e manifesta em nossas vidas.

Que Deus nos dê a intimidade da sua presença!
Senhor revele a Tua doce vontade quando te buscamos!
Te amamos Deus, pelo que o Senhor é!

Toda sorte de bênçãos a todos

K@!O - Z@!®U





sábado, 3 de novembro de 2007

Sem Lugar Para Adorar

Um dos maiores erros que o ser humano pode cometer em sua relação com Deus é o reducionismo. Por não conseguir compreender toda a plenitude do ser infinito de Deus e de suas verdades, freqüentemente o homem adapta essas verdades eternas à sua compreensão finita. É assim que os mandamentos de Deus tornam-se regras de um legalismo frio. É assim que a oração torna-se mera repetição de palavras inócuas. É assim que o relacionamento Pai-filho intencionado por Deus é vivenciado como mera religiosidade por muitos cristãos.
A adoração, que constitui uma das características vitais do relacionamento com Deus, não escapa às garras do reducionismo. Aquilo que foi pretendido por Deus para ser algo dinâmico e contínuo tem sido reduzido a um mecânico ato cerimonial. Basta olharmos para a concepção que temos hoje de tudo o que envolve a adoração. Ela é compreendida como uma parte de nosso sistema religioso, marcada por um momento específico do culto, atitudes específicas e posturas específicas. Para começar, na concepção cristã moderna, a adoração está intrinsecamente vinculada à musica. O chamado “ministério de louvor e adoração” criou uma elite ministerial que exalta a figura do músico, equiparando-o ao levita do Antigo Testamento. Obviamente algumas características do ministério levítico, especialmente no tabernáculo de Davi, incluíam a atribuição da ministração ao Senhor através da música. No entanto, a música em si não compreendia a totalidade do que representava o ministério levítico.
Além da questão musical, vemos esse cerimonialismo expresso de diversas formas: em canções específicas para adoração, em expressões corporais específicas de adoração (levantar as mãos, bater palmas, etc), em períodos de louvor que normalmente antecedem a mensagem, considerada a parte principal do culto; enfim, estes e outros componentes semelhantes fazem da adoração um momento definido “encaixado” dentro da liturgia cristã.
Nossa visão ritualística da adoração vem, na verdade, dos modelos veterotestamentários em que existia um lugar (o tabernáculo), um ritual (o sacrifício) e uma postura altamente rígida para a prestação do culto. Tudo exigia um momento certo, um lugar certo, um procedimento certo e uma postura certa. Essa rigidez do cerimonial traz consigo uma característica importante que tem sido muitas vezes esquecida na igreja do tempo da graça: a reverência. Existia um grande temor por parte daqueles que eram responsáveis por essas expressões de adoração. Temor este que os levava à excelência no que dizia respeito à qualidade do ritual. No entanto, será que a adoração pretendida por Deus para o seu povo era ritualística?

Pr. Mateus Ferraz de Campos
Ministério Canto do Céu (www.cantodoceu.com.br)

Continua...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O Senhor é a minha bandeira - Parte 3

Parte 3
O Senhor é a minha bandeira
Profetiza
Hudson Santos Gonçalves


Êxodo 17:11
"Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque."


Ter o Senhor como nossa bandeira é ter fé na vitória, estar pronto a resistir e obedecer ao Pai em tudo como já vimos nas partes 1 e 2 dessa mensagem. Porem até agora vimos como nos preparar e quais atitudes devemos tomar. Agora vamos à batalha.

O versículo 11 de êxodo é para mim um principio de batalha. Nesse ponto da historia, Josué já esta na peleja contra Amaleque e Moises no monte. Aqui é uma atitude real e uma atitude espiritual. Temos que aprender a importância de os dois fatos estarem acontecendo juntos. Isso mostra que não adiante nada lutarmos e nos esforçarmos no dia a dia, se não estivermos lutando e nos esforçando espiritualmente também. E não adiante lutarmos espiritualmente e não movemos um só músculo do nosso corpo. As duas batalhas devem acontecer juntas. Mas nesse versículo a historia nos indica qual é a principal batalha.
A Palavra revela que quando Moises levantava a mão, Israel prevalecia, quando ele abaixava a mão Ameleque prevalecia. Imaginando a cena, podemos concluir que o povo de Ameleque era mais preparado para a guerra do que Israel. Amaleque era mais poderoso que Israel, pois Israel dependia de uma ajuda de Deus, e quando Moises abaixava a mão, a ajuda de Deus cessava e Israel simplesmente não conseguia vencer. Precisamos nos lembrar que somos como Israel diante de Amaleque, se temos Deus agindo somos imbatíveis, se não temos Deus, somos só o pó da terra, e nada podemos fazer ou vencer.
Se com Deus vencemos e sem Deus morremos, devemos restaurar em nós o temor de Deus. Devemos pensar seriamente nisso, e entender a importância de estarmos alinhados com o Pai, e de manter-nos afastados do pecado. Pois não importa se estarmos com uma vida aparentemente boa, se estamos longe de Deus, já estamos mortos.
Esse versículo nos revela também a importância de uma cobertura espiritual. Moises fazia a cobertura para Josué. Talvez no calor da batalha, Josué não percebesse os momentos que Moises levantava ou abaixava as mãos, mas o fato é que ele dependia disso. Talvez você não perceba a influencia de uma cobertura espiritual na sua vida, mas com certeza ela esta presente e tem papel fundamental. Por isso, honre seu pastor, seu líder, e as pessoas que oram por você.

Aprendemos também nesse versículo, a importância das mãos de Moises estarem levantadas. O bordão de Deus levantado profetizava a vitória e a batalha dependia dessa profecia. O motivo de hoje nós e a Igreja de forma geral estar perdendo tantas batalhas, é que paramos de profetizar. Abrimos mão dessa arma poderosa que o SENHOR nos deu. E o pior é que o nosso inimigo aprendeu a usá-la contra nós.
Temos profetizado benção ou maldição?
Palavras como: “Não vai dar certo”; “isso ai só Deus mesmo”; “Esse num tem jeito”; “Eu não posso”; “Eu não consigo”; “Ninguém me ajuda” tem invadido o meio cristão, matando os sonhos e projetos de Deus. Ai nós vemos um levantar de campanhas, pra isso, para aquilo, campanha daqui e dali. Não sou contra campanhas, mas a impressão é que o povo de Deus nunca esta bem, e talvez isso esteja assim porque profetizamos maldição e não profetizamos benção. Nossas mãos estão erguidas ou estão abaixadas?
É tempo de tomarmos novamente o bordão de Deus, subirmos no monte e profetizar a vitória sobre as nossas vidas, o nosso ministério, a nossa igreja, a nossa casa. Temos autoridade para fazer isso e Satanás tem nos roubado essa autoridade. Mas, se passarmos a profetizar a vitória, certamente nós a alcançaremos.
Israel não prevalecia porque tinha uma ótima tática de guerra, nem porque tinha os melhores saldados. Israel prevalecia porque Moises estava profetizando a vitória e o Senhor estava fazendo cumprir a profecia de Moises. Profetize e o Senhor moverá céus e terra por você.

A batalha não depende da sua força e o ministério não depende da sua técnica. Tudo depende do que você tem movido nas regiões celestiais. Declare benção e você colherá benção!

Que o Pai te de ouvidos para ouvir a voz dEle
Olhos para vê-Lo
Que ele molde o seu coração
E que se cumpra tudo que você profetizar segundo a vontade DELE
Em nome de JESUS. Amem.

Continua....


Hudson Santos Gonçalves
Ministério de Adoração Profética

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Humilhai-vos e sereis Exaltados

Tiago 4:10
"Humilhem-se diante do Senhor, e Ele os colocará numa posição de honra."

O Senhor falou muito comigo sobre esse versículo à algumas semanas atrás, Ele encheu meu coração e me quebrantou de uma forma muito grande, de forma que eu não conseguia parar de chorar de tão sensível que estava!
O interessante é que como estávamos no começo do culto depois da oração que fazemos normalmente por ele, eu ia cumprimentar as pessoas e logo caia no choro de novo, as pessoas até estranhava, e perguntavam se eu estava mal, ou se tinha acontecido alguma coisas, mas eu sempre falava "Estou ótimo, aliás nunca estive melhor".
Nesse dia eu iria estar dirigindo adoração na igreja, foi interessante que o ensaio não durou muito bem, não foi tão bom, me senti mal e fui orar, ali o Senhor me quebrantou e me falou pra eu entregar a Ele TODO o controle, mas de uma maneira diferente reconhecendo quem eu sou!
Nessa oração entreguei tudo mesmo, falei que nada sabia fazer e que precisava do Senhor à minha frente guiando cada ato, cada minuto daquela adoração.
Foi um momento muito interessante pra mim porque Deus me ensinou uma forma de entregar a Ele TODAS as coisas.
Bom vamos à palavra, uns versículos anteriores, Tiago no versículo 8 nos orienta a "chegarmos a Deus, que Ele se chegaria a nós", essa é uma confirmação daquele texto que postei aqui a uns dias atrás sobre o incenso (a oração), note que a primeira atitude deve ser nossa para que então Deus nos encha a Sua glória, mas antes que isso acontece é necessário que haja HUMILHAÇÂO da nossa parte.
Em primeiro lugar, sempre pecamos e necessitamos pedir perdão por cada pecado que fizemos, muita gente faz aquela oração "Senhor, pedimos que perdoe todos os nossos pecados, amém", o Senhor pede a nós que confessemos os nossos pecados "Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade" (I João 1: 9), isto é confessar é dizer e especificar cada pecado, não é simplesmente pedir perdão, como diz o pr. Héber, temos mania de pecar no varejo e pedir perdão no atacado, quando é necessário que confessemos cada pecado ao Senhor.
Em segundo lugar a humilhação e a entrega ao Senhor de TODAS as coisas.
O Senhor tem me ensinado e me humilhar diante dEle que apartir daí, Ele me daria paz para fazer o que me é dado a ser feito na igreja, e já não faço através da minha força, mas na força que o Senhor nos dá, na Sua própria força.
Então o que temos que ter em mente é que sabemos, conhecemos as nossas fraquezas e devemos colocá-las diante do Senhor, sem medo e sem dó, que através da nossa humilhação, Ele nos coloca em uma posição de honra, como sabemos que a bíblia sempre se refere às coisas Espirituais, a honra dada a nós é de resplandecermos a Sua glória e mostrarmos que nós somos filhos de Deus sem darmos uma palavra!
É interessante que Jesus sabia dessa verdade e notamos que o Senhor se "previnia" antes de fazer qualquer coisa diante de Deus, Ele se preparava para todas as coisas, na oração do Pai nosso, nós podemos encontrar Ele pediando ao Pai "e não nos deixe cair em tentação", creio que Jesus já pedia forças e se humilhava diante de Deus, porque nessa afirmação vemos que se Jesus disse isso é porque Ele poderia pecar, mas não pecou porque Ele estava 24 horas conectado com o céus, e já pedia para o Pai guiar o seu caminho, é exatamente dessa forma que devemos agir, não deixar os pecados acumularem, mas antecedentemente pediar ao Pai, que já nos livre das tentações do maligno, é claro que isso não quer dizer que Deus irá retirar as tentações, mas quer dizer que Ele te dará forças para você conseguir enfrentar as situações e as tentações se livrando mais facilmente dela, note que no versículo 7 de Tiago diz "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.", se permanecermos em Deus, colocando nossa fraqueza nEle, de forma extravagante, Ele virá com Seu amor e Sua força e nos ajudará a vencer as tentações, em outras palavras, a resistir o Diabo.
Por vezes é difícil fazermos essa oração, mas isso é necessário para que a glória seja dada a Deus!E a Ele seja entregue toda "força" que possuímos, para que a obra dada a nós, seja feito unicamente por Ele, não esquecendo que: "Quando Deus escolhe alguém Ele mesmo faz o que está proposto no seu coração".
Para que haja uma adoração e uma manifestação maior da presença de Deus devemos nos humilhar. A humilhação e a entrega de nossos pecados a serem perdoados, fazem parte do sacrfício a ser entregue ao Senhor, lembrando que o sacerdote uma vez por ano sacrificava um cordeiro para que houvesse remissão de pecados, e quase sempre a nuvem da glória de Deus, descia quando havia quebrantamento e arrependimento do povo de Israel.

Deus dá-nos, o Teu amor não por merecimento, mas por misericódia de nós pequenos que somos.
Agradecemos a Tua grande e infinita fidelidade e misericórdia.
Ensina-nos a entregar TODA glória a Ti.

Toda sorte de bênçãos a todos

K@!O - Z@!®U

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Senhor é a minha bandeira - Parte 2

Parte 2
O Senhor é a minha bandeira
Obediência
Hudson Santos Gonçalves


Êxodo 17:10
Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro.


Na parte 1 dessa palavra, vimos a importância de estarmos preparados para resistir as dificuldades com fé.
Vimos que para não perder tempo com duvidas e insegurança é preciso estar sempre ligado ao Pai e não só nos momentos de dificuldade, pois a falta de preparo nos atrasa e permite que nossos problemas cresçam.
Amem, mas esse é só o primeiro passo.

Continuando o texto de Êxodo 17, vemos no versículo 10, a postura tomada por Josué. Ele recebeu uma palavra, uma orientação, uma ordem de Moises e creu nela. A sua fé então produziu OBEDIENCIA. Isso mesmo. A fé é um combustível em nossas vidas e ela produz em nós varias coisas, uma delas é a obediência.
O Senhor conta com soldados obedientes. Temos nos esquecido disso.
Essa é a geração da santidade, da adoração, da porção dobrada, mas precisa ser a geração da obediência para poder cumprir a vontade de Deus na sua plenitude.
Para tudo precisamos obedecer, pois nada sabemos fazer e se somos totalmente dependentes do Pai, precisamos fazer tudo que Ele mandar sem questionar. Josué poderia ter questionado Moises, pois ele iria para batalha enquanto Moises iria para o monte. Poderia ter questionado, pois Moises nem se quer escolheu quem iria guerrear, mas antes, deixo tudo pra Josué fazer. Poderia ter reclamado porque Moises não lhe deu nenhuma estratégia de guerra. Quantas vezes nós não fazemos assim? Questionamos Deus, pois achamos que esta faltando algo, que Deus deveria ter nos dito alguma coisa que não disse, dado uma estratégia revolucionaria e não deu, ou até mesmo resolvido tudo, mas não resolveu. Então em meio a esses questionamentos que fazemos abrimos uma brecha pela qual vai entrar a duvida, o medo e o erro e assim vamos ficar mais uma vez de braços cruzados.
Talvez você esteja passando por uma situação onde você já entregou nas mãos de Deus, já ofereceu resistência e já declarou com fé a vitória como vimos na parte 1 da palavra, mas mesmo assim a sua situação não muda. Ou talvez você não esteja passando por lutas agora, mas já passou e essa luta que você passou te feriu muito, te desgastou muito. Isso pode ser falta de obediência plena. Eu já passei por situações que achava que eu estava obedecendo, mas na verdade a minha obediência não estava sendo plena. Obedecer, vai muito além de fazer o que é certo, ou de fazer a vontade do Pai. Obedecer é fazer se cumprir a vontade do Pai. Não é uma boa intenção, mas sim é uma ação correta, tomada como prioridade de vida. E envolve toda nossa vida. Não há como obedecer em parte, ou obedecemos em tudo, ou não obedecemos em nada.
Olhe para o Josué nesse versículo 10, totalmente disposto a seguir uma ordem de Moises sem ao menos saber em detalhes o que isso significaria. Josué decidiu obedecer! Isso estava acima de sua própria vida, pois numa guerra ele poderia morrer. Obedecer estava acima da vida dos homens que ele escolheu para a batalha. Isso é obedecer. É executar a vontade de Deus, simplesmente porque o Pai quer que seja assim. Temos feito isso? Josué não pensou nos homens que ele iria levar! E nós? Muitas vezes, com medo de magoar um ou outro irmão, deixamos de fazer cumprir a vontade de Deus. Josué não levou a sua vida em consideração ele somente confiou! E nós? Muitas vezes, deixamos de cumprir a vontade de Deus, porque estamos cansados, ou porque é longe, ou porque vamos ter que abandonar alguma coisa ou alguém.
Melhor é obedecer do que sacrificar! Podemos, nos derramar na presença de Deus, pular, dançar, correr, gritar. Podemos estar na igreja da domingo a domingo. Se não estivermos fazendo a vontade de Deus para nossas vidas, não vamos agradar a Deus. Pois o sacrifício traz sim a Gloria, mas a obediência nos torna íntimos. Os dois são necessários.

João 15:14: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.”

Outra verdade importante que devemos entender é que a vontade de Deus pra minha vida é pra “minha vida”, ela não necessariamente se aplica a você, assim como a vontade de Deus pra sua vida, não necessariamente se aplica a minha vida. Temos a tendência de querer que todos a nossa volta passem pelos mesmos momentos que nós estamos passando. Durante muito tempo isso atrapalhou minha vida e meu ministério. Eu queria que todo mundo tivesse a mesma visão que eu. O Pai me falava pra fazer algo, e eu queria que todo mundo fizesse. Não de certo e eu demorei pra entender que não era falta de vontade das pessoas, nem falta de visão delas, simplesmente não era pra elas fazerem e sim pra mim. Hoje eu entendo isso. Josué se dispôs a cumprir o seu papel, e deixou que Moises cumprisse o dele, sem questionar.
Por fim, Josué recebeu uma ordem porque ele era de confiança. Muitas vezes reclamos com Deus, porque Ele nos pede pra fazer muitas coisas, ou coisas que aos nossos olhos são difíceis demais. Mas se o Pai tem te pedido algo e têm entregado em suas mãos responsabilidades. “ALEGRE-SE”, Ele confia em você, e quando Deus te entrega algo, você pode não saber, mas Ele sabe que esta entregando nas mãos certas, porque Ele nunca falha, ele nunca se engana. Por isso, hoje quando recebo uma responsabilidade a mais, eu digo ao Ele: Pai, obrigado por confiar em mim, capacita-me agora pra cumprir a tua vontade.

Que uma porção sem medida de Sabedoria seja sobre Ti.
Que você reconheça a voz do SENHOR, e que ela seja conforto para Ti.
Que o Pai confie a você os ministérios na Santa igreja.
Que o Deus de Israel te traga paz em tudo! AMEM!

Continua...


Hudson Santos Gonçalves
Ministério de Adoração Profética

terça-feira, 23 de outubro de 2007

O Senhor é a minha bandeira - Parte I

Quero postar aqui o que aprendi em Êxodo 17 8-16 sobre como vencer tendo o Senhor como nossa bandeira. Vou posta-lo em partes.
Que o Senhor possa edificar a sua vida como edificou a minha com essa palavra.

Parte 1
O Senhor é a minha bandeira
Prontos para resistir
Hudson Santos Gonçalves


Êxodo 17: 8-9
“Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão.”


Basta ler a história da saída do povo do Egito até a conquista da terra para ver que as grandes dificuldades enfrentadas por Moises e Josué, não foram as perseguições e nem as batalhas, mas sim o próprio povo que eles conduziam.
O que aprendo com isso, é que as lutas virão, mas elas não são o problema. A verdadeira batalha a se vencer é contra nós mesmos e a nossa dificuldade em depender de Deus.

A bíblia conta em Êxodo 17 do versículo 8 em diante, que em refidim Amaleque veio para guerrear contra Israel. Então Moises precisou tomar uma postura de defesa. Nos dias de hoje, não é diferente, todos nós passamos por lutas, ainda mais quando estamos dedicados a um ministério, mas como eu disse acima, não podemos nos preocupar com as lutas, mas sim com a postura que vamos tomar diante delas. Temos duas opções, vencer por nós mesmo ou deixar que Deus vença por nós. Escolher a segunda opção é o melhor, mas não é tão simples. Muitas pessoas acham que estão entregando tudo nas mãos de Deus, mas não estão e buscam alternativas e inventam estratégia que não dão em nada. Outras pensam que entregar nas mãos de Deus é cruzar os braços e deixar que o tempo cuide das coisas. E isso também não funciona. Olhando para o versículo 9 vemos duas ações de Moises que devemos observar.
A primeira é uma ação física, quando ele diz: “Escolhe homens sai pra lutar contra amaleque”, essa ação demonstra a confiança de Moises. Quando algo vem para atingir nossas vidas ou ministério, o mais importante é não nos deixar abater, nem desanimar, e oferecer resistência imediata. Não posso deixar de notar que o relato bíblico, mostra Moises tomando uma atitude, ele não espera tempo algum, é como se ele já soubesse o que fazer, como se ele já estivesse preparado. Refidim significa “Descanso”, Moises estava nesse lugar e certamente queria um momento de descanso, mas mesmo nesse momento ele estava preparado. Nós, por outro lado, muitas vezes somos pegos de surpresa. A batalha começa e simplesmente não estamos prontos, ai então é que começamos a orar, a buscar e a jejuar. E o tempo que levamos para buscar respostas que já deveríamos saber, torna o nosso problema maior como uma bola de nove. Quantas vezes nós sabemos o que precisa ser feito, mas, simplesmente não fazemos, e ficamos orando e perguntando a Deus sobre algo que ele já nos deu a resposta, como se Ele fosse mudar de idéia. Nosso Deus não muda. Se nós sabemos o que temos que fazer, o melhor é fazer de uma vez.

A segunda atitude é espiritual. Moises diz que vai subir no monte e que vai ter o Bordão de Deus nas mãos. Essa fala de Moises pode parecer simples pra mim e pra você e podemos não entende-la em sua profundidade profética, mas para Josué ela tinha um grande significado. O bordão de Deus nas mãos de Moises já tinha virado uma serpente no Egito, já tinha transformado o Nilo em um rio de sangue, já tinha dividido as águas do mar vermelho e Josué sabia disso. O bordão representada a ação de Deus. Por isso quando Josué ouve que Moises estará no monte com o bordão de Deus, Josué imediatamente já sabe que algo vai acontecer a seu favor e ele é tomando por um sentimento de fé. Quantas vezes o Senhor já agiu na nossa vida? Será que temos facilmente esquecido dos livramentos do senhor em nossas vidas? Então porque a cada nova luta temos uma nova duvida? Precisamos ter fé. A nossa atitude física precisa estar ligada com nossa fé. Precisamos acreditar que Deus esta no controle e que Ele moverá tudo a nosso favor. Se nós temos fé, não murmuramos, não perdemos a paciência, não damos ouvidos a palavras de desanimo, não nos perdemos, não nos desesperamos. Depois que Josué ouviu a frase de Moises, ele tinha certeza da vitória. Quando sabemos o que fazer, estamos preparados e temos fé, palavra alguma poderá nos desanimar e a vitória já é nossa.

Que o Senhor seja o seu norte, o seu guia em tudo.
Que você esteja sempre preparado e fortalecido nEle.
Que a tua Fé seja constante e inabalável.
Que o desanimo e a duvida jamais te toque.
Pelo NOME e pelo AMOR do nosso SENHOR JESUS. Amem!

Continua...


Hudson Santos Gonçalves
Ministério de Adoração Profética

Monte Sião - O que Deus espera.

(Salmos 24: 3 e 4)
"Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar?
O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. "

O Senhor tem enchido meu coração com essa palavra, ultimamente temos vivido tempos em que Deus tem falado sobre santidade diante dEle, e principalmente sobre paixão, e amor por Ele e pelo que Ele é.
Gostaria de falar um pouco sobre o que Deus espera de nós!
Muitas pessoas correm em busca do que Deus tem para suas vidas, escuto muitas pessoas dizerem: "Qual é o meu chamado?", "O que Deus quer de mim?".
Não é errado ter motivação em saber o que Deus tem para nossas vidas, mas não podemos ter nossos corações nessas coisas.

Vamos nos aprofundar no texto acima.
Davi faz uma pergunta "Quem subirá ao monte do Senhor?", em salmos 2:6, O Senhor deixa claro qual é o seu monte, que é Sião, no monte Sião, o Senhor habitava, ali havia o templo de Salomão e também era uma região de Jerusalém, você pode observar que esse mesmo texto de salmos 2, ele fala muito sobre o Messias, Jesus, que viria daquela região de Jerusalém, a palavra do Senhor em Salmos ainda fala que Sião é "a morada do Senhor", (salmos 76: 2 e 78:68), o interessante é que no segundo texto o de salmos 78:68, diz que Sião é é lugar que Deus ama, isso é tremendo porque, esse monte foi o lugar que Davi conquistou dos jebuseus, que também é chamado de cidade de Davi, e naquele lugar foi instituído um tabernáculo no tempo de Salomão, mas em Amós 9: 11, O Senhor fala através da boca do profeta que restaurará o tabernáculo caído de Davi.
Repare que Deus está querendo levantar novamente um povo que o ama, que está disposto a ter um coração quebrantado e contrito, um coração de adorador que realmente reconhece que não é nada e que é pecador, Deus procura aqueles que se humilham, sabendo o que verdadeiramente são (pecadores), mas isso é para um outro estudo... hehehe....
O que quero ressaltar é que Deus escolheu Sião como sua morada!
De acordo com Salmos 2, o Senhor instituiu o seu Ungido como Rei!
O Messias, Jesus, que nos libertou é o nosso irmão, assim como escrito em 1 Pedro 2:9, nós fomos feitos reis e sacerdotes do Senhor, e com Ele nós vamos reinar eternamente, somos co-herdeiros com Cristo.
De fato hoje em dia nós somos a Sião de Deus , em Isaías 40: 9 o Senhor diz: "Tu, ó Sião, anunciador de boas-novas a Jerusalém, sobe Tu a um monte alto, levanta a tua voz fortemente, levanta-a não temas e dizei às cidades de Judá: Eis aí está o teu Deus".
Aqui encontramos o nosso verdadeiro chamado!
Independentemente do nosso ministério, o que Deus nos deu, este é usado para abençoar, curar, transformar vidas, nós temos que ter em mente uma única coisa SOMOS CANAIS DE BÊNÇÃO, entendendo isso entendemos o que o Senhor nos quis dizer com o "Ide por todo mundo...".
Temos que tirar de nossos corações a vontade de que por muitas vezes temos de sermos reconhecidos por alguma coisa, a vontade que temos de gravar CD, ou de ser um reconhecido pregador, enfim o desejo de nossos corações deve ser, o que Jesus nos mandou fazer, abençoar, capacitar, fazer um discípulo e o enviar para a obra, esse é o verdadeiro chamado que temos.
Uns tem facilidade pra uma coisa, outros para a outra, mas o Espírito, o "finalmente" deve ser o mesmo: abençoar, capacitar, fazer um discípulo e o enviar para a obra.
A segunda parte do texto muitas vezes temos o entendimento que é somente do pecado e do amor ao próximo, esse é um dos significados, mas também nos refere a nos humilharmos, e tudo que for entregue a nós, deve ser entregue ao Senhor, "limpo de mãos", sem nada nas mãos porque TUDO é dEle, tudo provém dEle, e todas as coisas são feitas para a Sua glória, "glória pois a Ele eternamente, amém." O " puro de coração" se refere ao coração que somente deseja agradar ao Senhor, e entregar a Ele a glória.
Quando entendemos essa verdade, entendemos o que é estar no centro da vontade do Senhor
O que Deus quer de nós é que saibamos o lugar em que estamos e nos humilhemos para que Ele possa nos exaltar sem "medo", de que nós traremos a glória que pertence a Ele para nós!


Toda sorte de bênçãos a todos

K@!O - Z@!®U

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Santidade ao Senhor

O maior mandamento de todos é: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento." (Mt 22:37). Portanto, se o amamos como diz este versículo, então Ele é o centro de nossas vidas, ou seja, Ele é o centro dos nosso trabalho, dos nossos estudos, dos nossos pensamentos, das nossas conversas, dos nossos sonhos, dos nossos relacionamentos, enfim, de tudo aquilo que fazemos ou pensamos estão girando em torno de Deus e da sua vontade para as nossas vidas.

Existe um outro versículo na Palavra de Deus que retrata justamente que devemos buscar ter santidade: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.” (Cl 3:1-2).

Quando o nosso coração realmente ama a Deus, passamos a buscar as coisas lá do alto. Estas coisas são as coisas que agradam a Deus e que são inspiradas por Ele. As coisas que tem que ocupar o nosso coração são as coisas de Deus e a sua Palavra.

Busque ter Santidade ao Senhor. Buscar santidade deve ser um exercício diário de todo filho de Deus. Leia a Palavra de Deus diariamente e busque conhecer ao Senhor.

Nós como filhos somos sacerdotes, o sacerdote no antigo testamento buscava ter uma vida de Santidade ao Senhor, e isto deve continuar nos dias de hoje, devemos entrar Santificados diante da presença de Deus, devemos nos tornar Santos como Ele é Santo.

Hoje o que preocupa muito o meu coração, são os jovens, em especial na área sentimental, digo quanto aos relacionamentos (namoro, ficar), pois muitos jovens tem deixado de buscar orientação ao Senhor quanto aos seus sentimentos e o que Deus quer que eles façam.

Eu estou buscando ter Santidade ao Senhor, quero que outras pessoas vejam isto em minha vida, o Senhor tem direcionado a minha vida quanto a isso e quanto a minha vida sentimental o Senhor disse que queria que eu tivesse Santidade nisso também então "eu disse adeus ao namoro" e comecei um relacionamento mas não em namoro, mas sim em corte. Numa outra oportunidade estarei explicando o que vem a ser corte.

Medite sobre estas simples palavras... e procure viver em Santidade ao Senhor, pois cada vez que matamos a nossa carne, Ele nos exalta...

Senhor o que nós queremos é o Senhor e a Tua presença a cada dia mais nas nossas vidas, pois Te amamos. Senhor Tu és tudo o que precisamos.

Abraços a todos vocês,

Paulinha PJ